Síntese

Síntese

Um ano em síntese
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Mobilização popular para a melhoria do bairro

Dando continuidade ao movimento de moradores que já havia conquistado demandas locais, em 2017 a comunidade iniciou a criação de Plano de Bairro do Jardim Lapenna. O instrumento de micro planejamento urbano está previsto no Plano Diretor do Município de São Paulo e facilita a compreensão das oportunidades oferecidas pela cidade e a organização das demandas, aumentando as chances de o poder público atendê-las. A iniciativa conta com organização da Fundação Tide Setubal, FGV e diversas instituições locais.
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Programa Jovens Urbanos chega a São Miguel Paulista

Após mais de uma década de trabalho com atendimento direto a jovens na zona leste de São Paulo, a Fundação Tide Setubal passou a apoiar a promoção de ações que visam a mobilização, formação e articulação desse público por meio da atuação conjunta com outras instituições. Assim, em maio, chegou ao Jardim Lapenna o Programa Jovens Urbanos, com uma nova parceria institucional. O projeto, que em 2017 esteve em sua 12ª edição, foi uma iniciativa da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec e execução de duas organizações locais.
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Galpão de Cultura e Cidadania fortalece instituições locais via parcerias

Referência na oferta de cursos e atividades esportivas, de formação e de lazer para a comunidade do Jardim Lapenna, o Galpão de Cultura e Cidadania, equipamento da Fundação Tide Setubal, passou a atuar tendo em vista o fortalecimento de organizações e atores locais. As atividades realizadas em 2017, como o cursinho pré-vestibular, as aulas de culinária e as práticas esportivas, foram realizadas em parcerias com diversas instituições.
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Festival do Livro e da Literatura de São Miguel discute literatura negra e racismo

Com o tema Letras Pretas: poéticas de corpo e liberdade, o evento incentivou o debate sobre a importância da literatura negra e de sua valorização para a promoção da identidade negra, o fortalecimento do povo negro e a luta pela igualdade. Ao longo do evento e nas semanas que o antecederam, a Fundação Tide Setubal, em parceria com outras organizações, discutiu dentro e fora das escolas a temática, levando informações sobre o letramento racial.
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Encontro de Cultura Caipira e Virada Caipira estreitam laços com organizações do território

Os eventos, ocorridos em junho e julho, levaram às ruas apresentações, artesanato local, comida e bebida típicas e a valorização da cultura nordestina. As festas foram feitas com a participação de diversas instituições e membros da comunidade local, buscando ampliar o olhar para o território e promover mais parcerias e colaboração.
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Convivência nas escolas em foco

Como construir um olhar da escola sobre o território e melhorar as relações entre professores, alunos e a comunidade escolar? Esses foram temas trabalhados pela Fundação Tide Setubal nos cursos para educadores da rede estadual e municipal em 2017. Os principais objetivos das formações eram disseminar as metodologias criadas pela Fundação Tide Setubal nos territórios, visando à redução das desigualdades socioespaciais, e influenciar as políticas de formação de educadores nas redes públicas de ensino.
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Seminário internacional e intercâmbio discutem potência e representação das periferias

Estendendo sua atuação a outras periferias por meio de parcerias com organizações que trabalham nos territórios, a Fundação Tide Setubal apoiou duas iniciativas do Instituto Maria e João Aleixo em parceria com o Observatório de Favelas e Redes da Maré. O seminário internacional O Que É Periferia, Afinal, e Qual o Seu Lugar na Cidade? reuniu no Complexo da Maré 100 pessoas de 15 países para discutir narrativas e a concepção simbólica das periferias. Já na residência Inventividades Socioculturais das Periferias, jovens de seis países diferentes fizeram uma imersão de seis meses na Maré, com o intuito de romper estigmas e criar uma rede internacional de fomento ao conhecimento periférico.
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Incentivo às pesquisas sobre educação e desigualdades

Para fortalecer o debate e a produção acadêmica sobre a falta de equidade no ensino público, a Fundação Tide Setubal articulou a criação da Rede de Grupos de Pesquisa em Educação e Desigualdades. Seus principais objetivos são dar suporte a pesquisas sobre desigualdades de trajetória e desempenho educacional no Brasil e sobre políticas públicas voltadas ao tema; disseminar dados e resultados de pesquisas sobres desigualdades educacionais e induzir e apoiar o desenvolvimento de políticas públicas. Para isso, a iniciativa pretende fortalecer o campo de pesquisa, com a criação de estudos e apoio a estes, produzir materiais de comunicação para promover o debate público sobre o tema e promover ações de advocacy por políticas de combate às desigualdades educacionais.
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Territorialização do orçamento em pauta

Após realizar um mapeamento das principais formas de incidir politicamente na luta pela equidade e justiça social, a Fundação Tide Setubal passou a defender a territorialização do orçamento municipal como um caminho para a redução das desigualdades. Para trabalhar a questão, foi produzido um termo de referência sobre o assunto, identificando as principais barreiras à territorialização do orçamento e apontando oportunidades para que a situação mude.
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Coletivos de comunicação valorizam potência das periferias

Os debates sobre a imagem de territórios periféricos na mídia e as disputas envolvidas na forma de contar suas histórias têm clara relação com temas como o direito à cidade e as desigualdades socioespaciais, dialogando com a missão da Fundação Tide Setubal. Para fortalecer coletivos de comunicação engajados na valorização das periferias, a Fundação Tide Setubal apoiou a realização da 1ª Virada Comunicação, iniciativa da Rede Jornalistas das Periferias, composta por 13 coletivos de diferentes áreas da comunicação.
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Seminário e revista debatem desigualdades socioespaciais

Com o intuito de contribuir para a discussão sobre os desafios da equidade, firmando-se como fonte de referência para o tema, a Fundação Tide Setubal fez uma parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVCes) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas para lançar uma edição especial da revista Página 22, inteiramente dedicada do tema, em um evento que debateu desafios e oportunidades das periferias urbanas.
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